Definimo-nos por quem somos e por quem não somos. A identidade é o conjunto das crenças que usamos para definir a nossa individualidade – o que nos torna únicos em comparação com os outros.

A maioria das pessoas constrói a sua identidade através daquilo que são exteriormente, à luz do que acumularam, e não através do carácter que cultivaram. Tiram em vez de darem, criticam em vez de criarem e preocupam-se em vez de sonharem.

Podemos decidir redefinirmo-nos. Podemos redefinirmo-nos por completo ou podemos simplesmente deixar o nosso verdadeiro Eu vir à tona. Podemos descobrir uma identidade gigantesca, que é mais do que imaginávamos, mais do que os nossos comportamentos, mais do que o nosso passado, mais do que qualquer rótulo.

Ao longo da vida vamos querer continuar a refinar a nossa identidade, expandi-la ou criar melhores regras para ela. Estar conscientes de tudo o que a influencia, de tudo o que a fortalece e de tudo o que a enfraquece, e assumir o controlo de todo o processo. Redefinindo-nos, reinventando-nos e reconstruindo-nos uma e outra vez.

Quem és tu AGORA?

A minha mãe disse-me:
“Se fores soldado, tornar-te-ás general.
Se fores monge, tornar-te-ás papa. “
Em vez disso, fui pintor. E tornei-me Picasso.

— Picasso